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sábado, 16 de julho de 2011


A PAZ, O HOMEM E O MUNDO QUE NOS CERCA.





A humanidade anseia pela paz mais do que qualquer outra coisa. Por mais incrível que possa parecer, dado ao enorme número de guerras e conflitos que ocorreram ao longo de toda a história humana, nenhum sentimento supera a vontade de estar perto das pessoas que são importantes para nós e ter a garantia de que ninguém aparecerá para praticar maldades.

Mesmo tão ansiada e querida, a paz é algo raro de se obter. E, por ser um item raro, tem um preço alto para muitos. A frase famosa que diz: “Se anseia pela paz; prepara-te para a guerra”. É uma dura realidade que nossa história teima em esfregar constantemente em nossos rostos.

Mesmo assim, pergunte ao mais feroz combatente se ele não anseia pela paz? Pergunte as mães dos soldados que vão para o front de batalha; se elas não anseiam pela paz? Pergunte as esposas e filhos dos milhões que estão em combate, agora mesmo enquanto você lê esse artigo, se não trocariam tudo o que tem para estar ao lado de seus entes queridos?

A resposta uníssona que você receberia, até do guerreiro mais fanático é um sonoro “sim”.

Mas, por que então a guerra e a morte são algo tão presentes e comuns para nós?

Como seres imperfeitos e cheios de orgulhos imbecis, desejos desnecessários e noções equivocadas sobre o mundo a nossa volta; nós sempre encontraremos um motivo “verdadeiro” para odiar nosso semelhante. Seja porque ele é da religião “X” ou da “Y”; seja porque ele mora em “tal” ou “tal” país; Seja porque a cor de sua pele é diferente da nossa ou mesmo porque, simplesmente, “algo” não nos inspira confiança nele.

A paz para nós ainda é uma utopia distante. Mesmo aqui, em nosso país, que não tem qualquer tradição belicista e é tolerante com os mais diferentes tipos humanos; ainda encontramos elementos que se deixam levar pela idiotice do ódio racial, religioso ou de qualquer outra natureza.

Como o medo pelo desconhecido é algo muito antigo em nossa formação como seres viventes, esses ódios irracionais ainda estarão conosco por muitos anos ainda. Impedindo que a raça humana perceba que ela é a Única Raça que Existe; que todas as religiões mentem (afinal de contas, quem pode imaginar que exista mármore no inferno, mil virgens esperando um suicida idiota ou que só os cristãos “serão salvos”).

Quando o homem evoluir o suficiente para entender que pouco importa se seu semelhante ora a seu Deus ajoelhado num tapete ou numa sinagoga; que tanto faz a cor da pele que ele possua, já que somos todos originários do mesmo primata primitivo e que fronteiras são apenas riscos nos mapas sem qualquer importância prática o mundo terá paz.

Mas ai, quando esse grau de entendimento chegar, já não haverá necessidade de religiões, países ou raças. Seremos apenas um povo que buscará as estrelas para continuar sua caminhada rumo a evolução em uma nova casa.

Pense nisso.

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