Adeus meu nobre sertão, Trarei na face tuas marcas eternas, Que escreves ao sol em almas sinceras, Que se dispersam no mundo por judiação. Deixo o sertão, Mas hei guardar saudade, Do meu pequeno sítio ou da cidade, Lugar que plantei o meu coração. Deste chão sem água, Do gado magro da sorte ingrata, Do mato seco e das velhas casas, De terras abandonadas por tantas magoas. Terra que se vê na televisão, Desse Nordeste que nos entristece, Torna-se notícia quando nada floresce, E homens exauridos por lutar em vão. Sertão árduo, seco, sofrido e inculto, Homens guerreiros não hão de aqui viver, No sonho de trabalhar e da terra sobreviver, No lugar que manda o político corrupto. Da politicagem surgiu a fome do sertão, Pois a sobrevivência nessa região, Só depende das chuvas, As autoridades imergem na corrupção, O sertanejo padece com suas rugas. | ||
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autor: Rodrigo Cézar Limeira |
"O fracasso é uma excelente oportunidade para o sucesso". (Autor desconhecido)
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sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Triste Sertão
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