Diplomas encalhados na UFRN
Em tempo de luta no Congresso Nacional pela validação da exigência do diploma de jornalista, pilhas e pilhas de diplomas universitários aguardam retirada na UFRN.
São mais de 500, entre primeira e segunda vias, que abarrotam pastas do Departamento de Assuntos Estudantis (DAE), da Pró-Reitoria de Graduação.
Num armário que em breve não suportará mais a demanda, estão empilhados.
Porém, contudo, todavia, de forma segura e bem organizada. Tem diploma com mais de 25 anos que foi expedido e não retirado pelo graduado.
São diplomas de conclusão dos mais variados cursos.
A área de Humanas concentra maior volume. Mas, o curso com mais ‘esquecidos’ é difícil de precisar, a contar que o número de alunos em cada área varia de acordo com o curso.
São médicos, engenheiros, arquitetos, professores, jornalistas e dezenas de outros profissionais que se formaram pela UFRN, mas não retiraram seus diplomas.
Mas por que a falta de interesse?
Para o diretor da Divisão de Registro do DAE, Ângelo Roncarly, são vários.
Explica: – “Quando o graduando cola grau, expedimos um certificado de conclusão, o que na maioria dos casos já é suficiente para resolver alguma demanda que exija comprovação do diploma. Por isso acabam deixando para buscar em outro dia. Vai adiando até, muitas vezes, esquecer ou deixar para lá”.
Sobre a ideia de entregar o diploma no dia da colação de grau, Ângelo diz que devido a trâmites legais e burocráticos, a entrega só é possível uma semana após a colação.
Apesar da impressão dos documentos, afirma que não “existe prejuízo para UFRN”, pois a confecção é um direito de todo aluno graduado que conclui o seu curso.
Os diplomas de Medicina e Direito muito crescem nas pastas de arquivo.
De personalidades do cenário potiguar, aguarda sua dona o diploma de jornalista da prefeita Micarla de Sousa.
E os diplomas permanecem guardados à espera dos seus graduados.
Fonte:Tribuna do Norte
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