"O fracasso é uma excelente oportunidade para o sucesso". (Autor desconhecido)


Você não imagina o quanto a sua visita nos alegra. Não sei se veio por interesse, por curiosidade ou por acaso, mas o que importa mesmo é que você está aqui. Agradecemos e desejamos a sua visita com frequência. Dê um passeio por nosso blog e veja o que temos para você. Depois compartilhe a sua opinião e sugestão para a melhoria do nosso trabalho.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

POEMA DE CORDEL

PATATIVA DO ASSARÉ

O BOI ZEBU EAS FUIMIGAS




Um boi zebu certa vez
Moiadinho de suor
Querem saber o que ele fez
Temendo o calor do só?
Entendeu de demorar
E uns minuto cuchilá
Na sombra de um juazeiro
Que havia dentro da mata
E firmou nas quatro patas
Enriba de um fuimigueiro

Já sabe que as fuimigas
Cumpre sua obrigação
Uma com a outra não briga
Vivem em perfeita união
Paciente trabaiando
Suas foias carregando
Um grande exemplo revela
Naquele seu vai e vem
E não mexe com ninguém
Se ninguém mexe com ela


Por isso com a chegada
Daquele grande animá
Todas ficaro zangada
Começou a se açanhá
E foram se reunindo
Nas pernas do boi subindo
Constantemente a subir
Mais tão devagar andava
Que no começo não dava
Pra de nada o boi sentir


Mais porém como as fuimigas
Em todo canto se soca
Dos casco inté a barriga
Começou a frivioca
E no corpo se espaiando
O zebu foi se zangando
E os cascos no chão batia
Mais porem não miorava
Quanto mais coice ele dava
Mais fuimiga aparecia


Com essas fuimigaria
Tudo picando sem dó
O lombo do boi ardia
Mais duque a luz do só
E ele zangado as patada
Mais força incoiporava
O zebu não tava bem
Quando ele matava cem
Chegava mais de quientas


Com a feição de guerreira
Uma fuimiga animada
Gritou para as companheiras
Vamos minhas camaradas
Acabar com os caprichos
Deste ignorante bicho
Com a nossa força comum
Defendendo o fuimigueiro
Nós somos muitos mieiros
E este zebu é só um


Tanta fuimiga chegou
Que a terra ali ficou cheia
Fuimiga de toda cor
Preta, amarela e vermeia
No boi zebu se espaiando
Cutucando e pinicando
Aquir e ali tinha um moio
E ele com grande fadiga
Pruque já tinha fuimiga
Até por dentro dos oios


Com o lombo todo ardendo
Daquele grande aperreio
O zebu saiu correndo
Fungando e berrando feio
E as fuimigas inocente
Mostraro pra toda gente
Esta lição de morá
Contra a farta de respeito
Cada um tem o seu jeito
Até nas leis natura.


As fuimigas a defender
Sua casa o fuimigueiro
Botando o boi pra correr
Da sombra do juazeiro
Mostraro nesta lição
Quanto pode a união
Neste meu poema novo
O boi zebu que dizer
Que é os mandão do puder
E as fuimigas é o POVO.

Nenhum comentário:

Postar um comentário