FLÁVIA CUNHA
Quero uma poesia
Sem métrica
Sem rima
Que possa metrificar
Os problemas do mundo e rimar
Com as belezas da vida
Uma poesia sem nome
Sem ismos
Sem ritmos
Que possa recarregar
Um sonho enfraquecido
E queira levantar
Um coração ferido
Uma poesia tão forte
Que arraste
Que empurre
A pena do poeta adormecido,
Que engavetou seus sonhos,
Entristecidos
Já cansado de dor.
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