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sábado, 7 de janeiro de 2012
CONVERSA COM MOUCO
( PEDRO ERNESTO FILHO )
BOM DIA siô CAZUZA
Vamos conversar um pouco?
Eu trouxe pra lhe vender
Sete jerimum caboclo
Seu CAZUZA não ouvia
E somente repetia
-fale arto que eu sou mouco
Aproveitei SEU CAZUZA?
O meu tempo é muito pouco
Vendo também melancia
Tomate, batata e coco
Seu CAZUZA nada ouvia
Como quem se aborrecia
Dava um tossido e dizia
-fale arto que sou mouco
Peguei o saco de frutas
E encostei no pé do toco
E disse por deis reais
Eu não vou lhe voltar troco
Não se assombre da quantia
Seu CAZUZA nada ouvia
E novamente repetia
-fale arto que eu sou mouco
As frutas foi produzida
Na roça de ZÉ TINOCO
Eu troquei numa cangalha
Num facão e num piçoco
E lhe vender eu queria
Cazuza não me ouvia
E a mesma coisa dizia
-fale arto que eu sou mouco
Falei sério seu CAZUZA?
De raiva tô quase louco
De tanto falar gritando
Já estou ficando rouco
Cazuza não me ouvia
Um cigarro ele acendia
E novamente repetia
-fale arto que eu sou mouco
Eu lhe disse SEU CAZUZA
Vou findá lhe dando um soco
Eu sei que a sua idade
Devo respeitar um pouco
Cazuza não me ouvia
Se levantava e saia
E outra vez me dizia
-fale arto que eu sou mouco
Parece que esse veio
Ta pensando que eu sou louco
Pra mim vingá dessa raiva
De tudo eu dizia um pouco
Cazuza apenas sorria
Porque ele não me ouvia
Os nomes que eu dizia
Eita desgraçado mouco.....
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